Ó meu velhinho Liceu
Foste sempre orgulho meu
Mesmo de Escola chamado.
Teu patrono se mantém
A quem todos queremos bem
Camilo desventurado
Preparaste adolescentes
Alegres, irreverentes
Pr’á dura luta da vida.
Se uns bem alto voaram
Outros mais baixo ficaram
Nenhum perdeu a corrida.
Refrão
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Tuas velhas tradições
Percorreram gerações
Mas “tudo o vento levou”.
O Regadinho morreu
O Sarau desapareceu
Só a saudade ficou.
Adeus ceias invernosas
De galinhas bem gostosas
Com arte surripiadas.
Adeus fartas cabidelas
E respectivas pielas
Pelas noites arrastadas.
Refrão
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Adeus ó velhos reitores
Por quem não morre de amores
A moderna instituição.
Adeus sineta sonante
A lembrar ao estudante
Em branco ter a lição.
Muito mudou, é verdade
Mas ficou a realidade
Que ninguém pode negar.
As portas deste Liceu
Que tanto é teu como meu
Abertas sempre hão-de estar.
Refrão
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Ó meu velhinho Liceu
Hoje de Escola chamado
Foste sempre orgulho meu
Com saudade recordado.